Estava lendo uma entrevista no site do terra , sobre o novo album do D2, aliás eu conheço o D2 desde os primórdios Cds dele, ainda no Planet Hemp, uns 10 ou 11 anos mais ou menos ...
E acho que ele cresceu muito, não apenas como cantor , que é inevitável não dizer , mas como músico, conhecedor das coisas legais que vem acontecendo em geral na música e no mundo,principalmente no Brasil...
Evoluiu bastante e cada dia que passa me surpreendo mais com ele, é fato dizer que no começo curtia Planet pelo simples fato de estar lá no auge , tocando e talz , mas prefiro Marcelo D2 solo, que é muito melhor, sonoridade, letras, samples , ele se agigantou de uma tal forma que me espantei , mas nunca desacreditei desta enormidade que ele se tornou como méusico e pessoa, agora sim posso dizerq ue ouço o som dele por gostar mesmo e preto muito atenção nas letras dele,agora com estenovo album creio que terei a mesma percepção de antes ...
Firme e forte ele vence a Batalha !!
Segue Reportagem do site terra :
Marcelo D2 chega ao quarto trabalho solo, Meu Samba É Assim, investindo na fórmula samba, rap, balanço e atitude. Do samba, saíram suíngues como Dor de Verdade, com participação de Zeca Pagodinho e Arlndo Cruz. Do rap engajado veio Carta ao Presidente, faixa dirigida a Luiz Inácio da Silva e cheia de contestações sociais. D2 e Nação Zumbi agitam em São Paulo Confira mais de 500 mil letras de música
"Eu quero a verdade completa, como todos os brasileiros querem a verdade completa", diz D2 logo no início.
Depois, ele compara, ainda que implicitamente, o trabalho de Lula com governos passados. "O sentimento predominante em todas as classes ainda é: qual seria a diferença do Luiz pro José?", questiona.
"Na verdade é uma carta-resposta. Ele escreveu a carta ao povo", justifica Marcelo D2. Em pleno ano eleitoral, um manifesto como esse poderia soar parditário. "Tenho quatro filhos e me sinto na obrigação de falar. Não votei no Lula, mas também não sou anti-Lula. Só me decepcionei", explica o artista.
O disco de D2 vai além das críticas sociais. Tem, por exemplo, a nata do samba. Além dos já citados Zeca e Arlindo (em canção para balanar e chorar), há a participação de Alcione em Pra Que Amor?.
"Conhecia o trabalho dela, mas agora nos aproximamos. Na verdade, nunca tinha utilizado caras tão famosos em meu trabalho", comemora Marcelo.
Outro ponto alto de Meu Samba É Assim: Baden Powell na faixa-título. "O disco é o mais importante para mim.
Não quero ser maior que minha obra", diz D2, com humildade.
Humildade, aliás, descrita em verso e prosa no álbum. "As coisas simples da vida me fazem feliz", canta o carioca. "Isso é chegar em casa e ver o sorriso de meu filho.
Ter amigos tocando na banda comigo", enumera.
Prioridades interessantes para quem tem viajado o mundo com sua música.
E de quem, no fundo, ama mais o espírito do samba suburbano que as ostentações do rap americano.
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